sexta-feira, 12 de março de 2010

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

AVC

Saiba um pouco sobre uma das causas mais importantes de mortalidade, hospitalização e incapacidade nas populações desenvolvidas – Acidente Vascular Cerebral (AVC).

No cérebro, como no resto do corpo, o sangue circula em artérias que transportam o sangue do coração até ao cérebro e veias que levam o sangue do cérebro para o coração.


A circulação do sangue no cerébro pode sofrer alterações, se essas artérias se romperem ou entupirem, e provocar o chamado Acidente vascular cerebral (A.V.C.).


O AVC pode ser compreendido como uma dificuldade, em maior ou menor grau, de fornecimento de sangue e seus constituintes a uma determinada área do cérebro, determinando assim a extensão e tipo da lesão consequentemente, perda ou diminuição das respectivas funções.


Existem basicamente dois tipos de AVC:


1. Isquêmico: quando não há passagem de sangue para determinada área, por uma obstrução no vaso ou redução no fluxo sangüíneo do corpo.
2. Hemorrágico: quando o vaso sangüíneo se rompe, extravasando sangue.
Pode ocorrer com mais frequência em pessoas com: hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, hábitos tabágicos, problemas cardíacos, maus hábitos alimentares e pouca actividade fisíca.


As mudanças provocadas por um A.V.C. dependem principalmente da extensão da lesão e do lado do cérebro afectado. Essas alterações desagradáveis manifestam-se no corpo, principalmente do lado oposto ao da lesão no cérebro.


As alterações mais frequentes são:


- Diminuição da força (ligeira ou intensa) principalmente de um lado do corpo, atingindo por vezes a cara, braço, mão, perna e pé desse lado.

- Diminuição da sensibilidade com sensações de formigueiro.

-Dificuldade em falar e/ou de perceber o que os outros dizem, por vezes também em ler e/ou escrever.

Após um A.V.C. deve-se sempre procurar a ajuda de um Fisioterapeuta.


A reeducação em fisioterapia de um doente após A.V.C. é um processo geralmente lento.

A fisioterapia é fundamental para a sua reabilitação, recuperação e promove:

- Retorno às tarefas e actividades da vida diária.

- A sua reintegração, tão completa quanto possível.

- A sua qualidade de vida.

Em casa, deve tentar fazer tarefas simples que estejam ao seu alcance tendo a ajuda necessária para obter bons resultados.

O sucesso da recuperação passa não só por o trabalho especifico do fisioterapeuta em si, mas da colaboração existente entre ambos. A relação terapêutica em si, é o dar e receber, ou seja, quero dizer que a vontade e colaboração do utente em recuperar é primordial no alcance dos vários objectivos estabelecidos na recuperação.
Somos uma equipa sempre – Fisioterapeuta e utente (incluindo também outros profissionais de saúde, como terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais).

Nenhum comentário: